
MÓDULO 5
A CULTURA DO PALÁCIO
Estamos nos século XV e XVI, numa Europa que se expande para territórios além mar que irá explorar, para povos que irá escravizar, para outras culturas que irá destruir ou assimilar.
Estamos numa Europa que encontra na Antiguidade Clássica a demanda do Homem, do "Conhece-te a ti Próprio". O RENASCIMENTO.
Os Palácios dos nobres e burgueses enriquecidos abrem-se à cultura, à arte, à "ciência", criando escolas de conhecimento.
SUMÁRIO
Tempo: 1.ª metade século XV – 1618. De meados de quatrocentos ao início da Guerra dos Trinta Anos.
Do renascimento do século XII a meados de quatrocentos.
Espaço: A Europa das rotas comerciais. As rotas comerciais, das ideias e dos objetos de cultura. Do Mediterrâneo ao Báltico. O Oriente e o Atlântico.
Local: O palácio, habitação de elites. Das arquiteturas exteriores ao interior dos palácios. As artes no palácio.
Biografia: O mecenas Lourenço de Médicis (1449-1492). A família Médicis e Florença. Perfil de interesses de Lourenço, o Magnífico. Um Príncipe, um mecenas.
Acontecimento: O Revolutionibus Orbium Coelestium (1543), de Nicolau Copérnico (1473-1543)
Uma “revolução” diferente, com o Sol no centro. Um tratado e a sua história e divulgação. O heliocentrismo.
Síntese 1: O Humanismo e a imprensa
A Antiguidade e a Sagrada Escritura. Os humanistas. O livre-exame.
Síntese 2: Reformas e espiritualidade. A devotio moderna e Erasmo. O “caso Lutero”. Trento e a Reforma Católica.
A pintura renascentista: o Homem, unidade de medida.
A arquitetura renascentista.
A escultura renascentista.
O(s) Maneirismo(s).
A Europa entre o Renascimento e o Maneirismo
Caso Prático 1 - A Anunciação (1475-1578), de Leonardo da Vinci (1452-1519). O pintor Leonardo da Vinci como um dos expoentes da maturidade da pintura renascentista. As novas técnicas e “regras” da pintura. A “Anunciação” sob perspetiva.
Caso Prático 2 - Fala do Licenciado e diálogo de Todo-o-Mundo e Ninguém. Lusitânia (1532), de Gil Vicente (c. 1465-1536?) (Compilaçam). Fazer teatro na Corte. Uma farsa e uma comédia. Todo-o-Mundo, Ninguém e as outras personagens. O estatuto emergente do artista e a sua relação com o poder. Um discurso moral sobre a condição humana.
Caso Prático 3 - Requiem - Introito (1625), de Frei Manuel Cardoso (1566-1650). O rigor técnico da polifonia da Escola de Évora e a expressividade mística nas 6 vozes da Missa dos Defuntos do Mestre da Capela do Convento do Carmo.
Caso prático 4 – David (1501-1504), de Miguel Ângelo (Michelangelo Buonarroti).